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À ESPERA DA FELICIDADE Queria começar este texto com um questionamento e peço, por favor, responda- o, para si mesmo... Você está feliz? É feliz? Ou melhor,  o que é felicidade para você? Talvez, a sua resposta (e da maioria de nós) foi e seria assim: “Ser feliz é ter um bom emprego, uma casa própria, ter estabilidade, estar casado…”  Diante dessas possíveis respostas, chego à conclusão de que esperamos pelas coisas que nos podem ser acrescentadas ao decorrer da vida, se buscarmos a verdadeira felicidade que está no reino de Deus e em sua justiça. (Mateus 6.33) Percebo que enquanto vemos o mundo evoluir, deixamos de lado nossa fé e nos concentramos no sujeito eu. A nossa felicidade está concentrada em nós mesmos e o resultado disso é uma sociedade egoísta e absorta em si mesma, que possui uma tentativa frustrada de ser o centro do universo. Vivemos esperando o próximo dia, mês, ano, a próxima formatura, o próximo emprego, o próximo natal… Vivemos esperando um novo amanhecer para s
CUIDE DO SEU JARDIM Assim como eu, é bem provável que você já tenha ouvido a seguinte frase: “o segredo não é correr atrás das borboletas, mas cuidar do jardim para que elas venham.” Certo? Bom, em partes, eu concordo com essa afirmação, mas, ao mesmo tempo, intriga-me a razão pela qual cuidamos do jardim. Vivemos em uma atmosfera em que o “ter” é mais importante do que o “ser”; e, intencionalmente, ou não, essa frase nos impulsiona a buscar, através do ser, o ter; mas, hoje, eu queria propor uma perspectiva diferente, através deste texto. Cuide do seu jardim, por você mesmo. A nossa estadia, neste mundo, é curta e passa rápido demais para buscarmos habitação naquilo que é passageiro. Pense, a partir de agora, no jardim como a sua vida e as borboletas serão os seus anseios.   Você é sua própria habitação, com tudo aquilo que te constitui como ser; e, acredite, isso é o mais importante. Seus anseios, assim como as borboletas, baterão asas ao seu redor... Alguns ficarão m
PERDÃO (para quem?) Começar a escrever um texto intitulado “PERDÃO” gera, em mim, uma série de questionamentos... Afinal, na era do “olho por olho e dente por dente” falar sobre essa palavra é, praticamente, andar na contramão de uma via congestionada. Mas, eu quero correr esse risco, e tentar, ao menos um pouquinho, refletir sobre o perdão... de quem ele veio e para quem ele vai? Nesta manhã, enquanto fazia minha leitura bíblica diária, deparei-me com a história de José. Um jovem que, ainda muito novo, foi vendido por seus irmãos para ser escravo no Egito. O motivo? Ser um sonhador. Parece banal, não é mesmo? Podemos pensar que a atitude dos irmãos de José foi desnecessária, não houve um motivo relevante para que ele fosse obrigado a passar por isso..., mas, quantos sonhos temos matado por aí? Matamos com as palavras, ou pela falta delas, matamos com gestos e descrenças... Com ou sem intenção, colocamo-nos, constantemente, no lugar dos irmãos de José e vendemos, por um p